Antes de mais nada, já explico que o que muitos chamam de “bowl”, aqui em casa é conhecido como cumbuca. Tenho recebido muitos e-mails me perguntando sobre dicas para fazer essas cumbucas (ou “bowls”) ficarem com aquele ar maravilhoso de foto do Instagram…
Pensei muito a respeito, afinal, no dia a dia para montar uma cumbuca vegana usamos aquilo que já temos em casa. O mais provável é acontecer aquela “vistoria” na geladeira. Juntamos o que temos, o que precisa ser consumido para não estragar e também o que estamos com muita vontade de comer! Ou seja: acredito que os melhores pratos nascem de forma acidental.
Mas quando falei sobre isso com algumas pessoas que esperavam uma receita mais detalhada, percebi que não ajudei muito. Chegaram a me perguntar como se cria um prato lindo a partir de um “acidente de percurso” na cozinha… Quase chorei de tanto rir!
Tive que pensar um pouco mais e inventar uma forma de ajudar com uma espécie de roteiro de como montar a “cumbuca vegana de rede social”. E assim nasceu esse despretensioso infográfico que segue logo abaixo. A minha sugestão é de que ele sirva para indicar ingredientes que podemos combinar entre si, sempre lembrando do que já temos em casa e daquilo que está na época.
Com certeza há muitos ingredientes que esqueci de acrescentar, e outros que quando lembrei, já havia concluído o infográfico… Ou seja, aumentem as suas listas de ingredientes e procurem combiná-los misturando tipos, texturas e cores diferentes. Talvez aí esteja o real segredo da beleza de uma cumbuca dessas! Bom apetite…

*Sou muito a favor de usarmos os nossos termos, que são tão ricos, como cumbuca, tigela, cuia, etc. Penso que só devemos usar estrangeirismos em caso de não termos uma palavra correspondente.
Concordo plenamente Sirlei. Mas tenho que reconhecer que não é uma tarefa fácil… Sigo firme no propósito de estar atenta a isso!
Excelente estética, a começar pelo logo e fontes escolhidas., além dos textos muito bem escritos. Tudo muito bem diagramado; conteúdo maravilhoso. Obrigada por compartilhar essas delícias!
Obrigada por tanto elogios! Fico muito feliz quando sei que um trabalho como esse encontra quem lhe dê valor. Um abraço com muito carinho
Tigela, cumbuca, cuia (dependendo da região). Nossa língua é muito rica, não precisamos importar 🙂
Achei tua página por um acaso e gostei muito!
Sinto que experimentar novas coisas na cozinha pode ser um bom método de tirar o foco das coisas duras desse momento que estamos passando…
Muito obrigada por compartilhar de forma tão sensível e cuidadosa tuas ideias e experiências!
Desejo tudo de bom, cuide-se bem!
Passei em busca de uma receitinha. Espero que esteja tudo bem contigo nessa quarentena.
Bom dia que ainda é dia, Monica!
Bom dia!!! Por aqui estamos todos bem! Estou aproveitando o isolamento para testar receitas novas!
Maravilhosa, Mônica!!! Primeiro por chamar cumbuca de cumbuca, e não aderir a essa chatice vira-lata de aderir a nomes estrangeiros para coisas que já existem.
E por fim e principalmente, por organizar estas dicas…
Maravilhosa!!!
Que bom que gostou Mariângela. Espero que seja útil!