Bok-choy ou acelga chinesa, nova paixão

Desde que descobri essa verdura, não dou sossego para o pessoal que entrega a minha cesta de orgânicos semanal. A primeira pergunta que faço é se a agricultora terá na lista de entregas. 

Sempre que descubro algo novo na cozinha, seja um ingrediente ou uma receita, me vejo desejando compartilhar com a minha mãe. Durante os anos em que pudemos dividir a cozinha, vivi alguns dos melhores momentos da minha vida. 

Bok-choy ou acelga chinesa

Já faz quase 25 anos que ela não está mais conosco. E na última semana teria completado 87 anos. No seu aniversário preparei um almoço em sua homenagem e lembrei do que gostaria de comer, ou no caso do bok-choy, experimentar.

A parte gostosa dessa saudade (que se transformou em um misto de dor e alegria pelas boas lembranças) é manter um diálogo em pensamento, como se ela estivesse ao meu lado. Isso de alguma forma traz a sensação de presença e ameniza um pouquinho a falta que ela me faz.

Bok-choy ou acelga chinesa, a moda oriental

A receita abaixo tem um toque bem oriental. Para que as folhas não fiquem muito murchas e amargas, não refogue por muito tempo. Os talos ficarão ainda crocantes, mas são adocicados e bem saborosos.

Bok-choy ou acelga chinesa, a moda oriental

Ingredientes

  • 2 cabeças de bok-choy ou acelga chinesa pequenas
  • 1 colher (chá) de gergelim
  • 1 colher (sopa) de óleo de gergelim tostado
  • 2 dentes de alho espremidos
  • 1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
  • 1 a 2 colheres (sopa) de shoyu

Modo de fazer

  • Separe as folhas do bok-choy e lave bem.
  • Toste o gergelim em uma frigideira até dourar e soltar o aroma. Reserve.
  • Na mesma frigideira aqueça o óleo de gergelim e refogue o alho e o gengibre. Junte as folhas de bok-choy e mexa bem. Junte o shoyu e cozinhe até as folhas murcharem.
  • Cubra com o gergelim e sirva em seguida.

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Comentários

  1. Que linda a sua relação com a sua mãe! Obrigada por compartilhar um pouco dessa história e , também, a receita. Vai fazer um ano que perdi meu pai. Ele cozinhava e sempre conversávamos sobre receitas e sabores. Agora, costumo fazer esse mesmo movimento que você quando faço ou como algo diferente ou, até mesmo, quando faço um prato que ele gostava muito.

    1. Que linda sua relação com seu pai entremeada pela comida! São lembranças que devemos cuidar e alimentar com carinho. Um abraço carinhoso

  2. CELIA CRISTINA DOS SANTOS says:

    Em que delícia de lugar eu vim parar…

    1. Delicia é ler esse comentário!

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